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- agosto: O Vestido - aguardem

E no segundo semestre tem estreia: ANGELINA!

domingo, 30 de setembro de 2018

Ele Não!

Sou mulher, sou artista. Sim, sou feminista.

E sou amiga da liberdade.
Liberdade de escolha.
Liberdade de expressão.
Liberdade de ser.

Sou a favor da paz, do diálogo e da tolerância.
Sou a favor da cultura para crescimento da sociedade.
Sou a favor da diversidade.

#EleNão


sexta-feira, 28 de setembro de 2018


Descobri que realmente tenho fé.

Eu rezo.
Eu oro.
Eu medito.
Eu confio.
Eu gero luz.
Eu gero energia.
Eu me sintonizo com seres iluminados.
Eu acredito.
Eu amo.
Eu perdoo.
Eu recomeço.
Eu reconstruo.
Eu tento.
Eu me esforço.
Eu recupero.
Eu me levanto.
Eu me regenero.
Eu me perdoo.
Eu aprendo.
Eu transformo.
Eu transmuto.
Eu exorciso.
Eu sou senhora de mim.
Eu ocupo meu corpo.
Eu governo a minha vida.
E eu me conecto com as forças da natureza.
Eu atraio a boa sorte.
Eu recebo bênçãos das estrelas.

E minhas armas são feitas de luz.


 foto: Duda las Casas

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Por um Mundo com mais Amor


Imaginem um grande grupo de pessoas, vindas de diversas partes do país, reunidas em um grande congresso de determinado assunto.
Todas essas pessoas têm o interesse por este tal assunto como ponto em comum. Também tiveram foco, determinação e organização para chegar neste congresso.
- Não. Este texto não é sobre empreendedorismo.
Imaginem que são seis dias de congresso. Ficarão todos no mesmo hotel. Essas pessoas irão conviver bastante.
Pois vamos imaginar: ao final do sexto dia de congresso inúmeros pequenos grupos terão sido formados.
Alguns mais fechados. Outros mais abertos. Uns mais fofoqueiros. Uns que criticam como as outras pessoas se vestem... outro grupo critica como os outros se alimentam ou como caminham... Alguns se tornam panelinhas fechadas que ninguém entra. E tem também pessoas soltas que circulam um pouco em cada grupinho. Tem pessoas que se isolam. Tem grupos que criam verdadeiros laços de amizade.
Mas todos estes grupos e pessoas têm algo em comum, que foi o interesse pelo assunto do congresso e a determinação, o foco e a organização para conseguirem chegar lá! E na verdade  todos se respeitam por isso.
E tudo bem que estes grupos se formaram. Foi espontâneo. É natural. As afinidades, crenças e interesses uniram e agruparam essas pessoas. Mas com uma afinidade maior que unia a todas e todos. Havia um assunto maior em comum.
E se pensássemos que esse assunto fosse nossa vontade de viver? Fosse nosso desejo de viver em um país onde tudo funcione? Fosse ver nosso país prosperando? E se esse for o algo em comum que tenhamos?
Então é natural que as pessoas se agrupem de acordo com suas crenças, afinidades, ideologias, gosto musical, religião... Mas um grupo precisa respeitar o outro grupo. Precisamos aprender a conviver, afinal, há algo muito amor que nos une.
Mas existem diferenças no jeito de perceber o mundo. No jeito de perceber como as relações sociais são construídas.
E precisamos dar espaço para o outro. Não podemos linchar ninguém, nem virtualmente, nem fisicamente.
Precisamos entender que talvez um outro grupo entende a vida de um jeito muito diferente do meu grupo.
Mas ainda assim, temos algo em comum. Algo maior. Nós trazemos em nossas células a história da humanidade. A memória de tudo o que foi feito de bom e de ruim. Temos ancestrais. Teremos descendentes. A vida segue e nós somos uma poeira na história.
O vento nos soprará. O que significamos no infinito do Universo? Quem somos nós diante do grande mistério da existência?
Brigar entre nós não faz sentido. Mas sim, somos diferentes. E somos muito parecidos em nossas diferenças.
Se começarmos a nos olhar com mais amor, talvez comecemos a enxergar o outro e a ouvir.
Todos temos nossas razões. Não devemos condenar as crenças uns dos outros.
Somos diferentes.
Somos parecidos.
Somos iguais.
Somos cópias.
Somos originais.
Somos tentativas.
Somos aprendizes.
Somos opostos.
Somos um.

É hora de nos unirmos e nos respeitarmos por um mundo com mais amor.



*   Lembrando que uma postagem de blog é apenas uma pecinha dentro do quebra-cabeças do entendimento.


foto: Duda Las Casas



domingo, 23 de setembro de 2018

Vamos todos dançar?


Quando tenho um pensamento, uma ideia, minha forma de organizá-lo e transmiti-lo varia conforme meu receptor da mensagem, ou seja, dependendo com quem falo, mudo meu jeito de me expressar, pois o que mais quero é me fazer entender.

Penso que isso acontece com quase todo mundo... Isso é bem claro quando conversamos com alguém que não fala português. Podemos tentar nos comunicar em outras línguas que falamos, usamos mímicas, olhamos no dicionário, no google translator... Mas é importante que o receptor esteja aberto para nos compreender e nos ajude.

Também fica claro quando um adulto conversa com uma criança. Ou quando conversamos com alguém que não escuta muito bem. Se a intenção é conversar, se comunicar, nosso jeito se adapta.
Já dancei muito forró. Adoro. E no forró aprendi muito a estar disponível para entender o outro. Já me explico: nunca me recusei a dançar com ninguém. E dancei com todos os tipos de parceiros! Altos, baixos, gordinhos ou magrinhos, que dançavam bem, ou mal, que tinham gingado estranho, básico, que faziam acrobacias, ou que só ficavam no lugar... não importava.
Mas para mim isso foi um grande exercício de escuta: escutar o corpo do outro e o que ele estava querendo me dizer.

No forró dancei com parceiros de todas as religiões. Dancei com ateus. Dancei com homens de todas as cores, com dinheiro ou sem. Dancei com parceiros bem mais velhos, da minha idade ou bem mais jovens. Dancei com homens que não sabiam ler, nem escrever e dancei com doutores.
E ouvi a todos eles. Ouvi através do corpo. Ouvi através da dança. E com cada um a comunicação foi de uma forma. O jeito do corpo conversar mudava, mas era tudo dança! E todos estávamos ali querendo dançar.

Mas agora fico pensando... como é possível escrever um texto, com uma organização de pensamentos e palavras, que precisa ser compreendido por tantas pessoas tão diferentes?
E como essas pessoas tão diferentes vão se comunicar com seus textos e com sua organização de pensamentos e palavras?  Cada um é tão específico...

Como posso compartilhar uma ideia hoje, sem que haja uma enorme boa-vontade do receptor em captar a essência do que pretendo transmitir?
Como posso me fazer entender por todos? Como vamos conversar? Se não nos colocarmos no lugar do outro, o diálogo vai ficar cada vez mais difícil...

Quer saber?

Acho que poderíamos todos ir dançar forró...



foto: Duda Las Casas

sábado, 22 de setembro de 2018

A Todas as Mulheres do Mundo


Em 2009 fiz este texto. Ele foi usado na peça que escrevi e estreou em 2011 "De perfumes e Sonhos". Estou trabalhando na releitura da peça para trazê-la de volta ano que vem. Aí vai o texto escrito há 9 anos atrás:

O que poderíamos dizer?
O que deveríamos lembrar?
O que seria imprescindível ressaltar?

Para todas as mulheres do mundo:

Estamos juntas. Somos muitas. Somos um grande exército de Amazonas.

E se todas nós, em uníssono gritássemos? E se todas nós, juntas, berrássemos?
Por nossos filhos, por nós mesmas, por nossa liberdade.
Por nosso direito ao prazer, por nosso direito de existir.
E se todas nós, juntas, em todo o mundo fizéssemos uma greve geral e não fizéssemos mais sexo? - com homens.
Não cozinhássemos para eles, nem lavássemos suas roupas, nem arrumássemos a casa, nem os elogiássemos. E se parássemos de dar a eles nossas ideias brilhantes e conselhos sensatos e sensíveis?
E se nós nos uníssemos para nos ajudar? E se compreendêssemos que a dor de uma é a dor de todas? E que o mal contra uma é um mal contra todas? E se criássemos entre nós um código de honra? O que eles fariam?
E se nós nos preparássemos e fizéssemos nossas próprias bombas nucleares? E se nós declarássemos guerra contra eles e os massacrássemos? E se nós os explodíssemos, deixando apenas alguns espécimes para reprodução?
- Se bem que com nossas cientistas, poderíamos criar nossos bebês in vitro e educá-los de outra forma... Se bem que precisaríamos educar a todas nós de outra forma!

A mulher foi massacrada por valores impostos pelos homens. Foi sedada por seus hormônios de lactação por muitos séculos parindo filhos e filhas - tiranos e vítimas. Foi tolhida e literalmente castrada. Perdeu seu direito de expressão. Seu direito de opinião. Aquelas que se expressavam eram condenadas, estupradas, espancadas, queimadas, enforcadas, torturadas, apedrejadas.
Talvez por isso muitas de nós tenhamos esquecido nossa própria identidade. Nosso valor. E tenhamos nos identificado com o papel de vítima, dependente, frágil, incapaz.

Mas mulher é sinônimo de expressão, criação e criatividade. O feminino tece sua própria história alinhavando os fios da vida... Alinhavando os tecidos de amor e afeto...  Ser mulher é algo forte e delicado. Ser mulher é abundância e plenitude!
Quisera eu viver num mundo onde pudéssemos andar com os seios à mostra, enfeitados com flores... e tecidos transparentes, revelando nossas curvas honestas. E que isso não fosse considerado imoral! Que isso não fosse vulgar, e sim natural.
Pois ser mulher é algo naturalmente leve, belo e livre. Não há motivos para esconder nosso corpo. Não há motivos para se ter vergonha do nosso corpo.
Ser mulher é tanto! Ser mulher é valoroso! É vigoroso! É sensível ... tão sensível ...
Na verdade, não combina com o ser feminino criar bombas nucleares e exterminar os nossos pobres machos... O ser feminino saudável cria, e não destrói. O ser feminino ama. Simplesmente ama. Estaríamos indo contra nossa própria natureza se pensássemos em destruir algo.
Mas fomos tão oprimidas, machucadas, silenciadas, mutiladas, acuadas por tantos séculos de história... e até hoje!
Nosso feminino se revela muitas vezes furioso, frustrado, vingativo. E isso fere a nós mesmas. Isso nos leva a abismos profundos. Faz com que conheçamos a tristeza da alma. Isso nos torna cinzentas.
E os homens se sentem fortalecidos. Eles são tão inseguros que precisam que a mulher esteja abaixo deles para que se sintam bem! E isso é revoltante... e mais revoltante ainda quando nós aceitamos este lugar.

É... e se fizéssemos nossa greve geral? E nossas bombas atômicas? E se gritássemos? Se berrássemos? Seríamos ouvidas?
Se cada mulher despertasse e recobrasse a consciência de si mesma?
Talvez seja este o primeiro passo. Lembrar quem nós somos.
E há milhares de mulheres que desistiram de SER... e isso é muito triste.

Há um caminho. E nosso caminho é suave e firme. É um caminho que traz uma mudança profunda como as águas dos rios que esculpem grutas subterrâneas.
É hora de nos reconhecermos como mulheres.
Saber o que é ser mulher.
Saber o que merecemos.
Saber do que somos capazes.
E sermos coerentes em nossas atitudes.
Defendermos umas às outras e não mais lutarmos entre nós.
Só então poderemos situar os homens de como devem nos tratar.
De como devem nos tocar, inclusive sexualmente.
Que eles entendam que poder tocar nosso corpo é uma honra!
Que compartilhar o amor de uma mulher é uma honra!
É algo sublime e sagrado.
E que enganar, mentir, fingir que ama, abusar, explorar uma mulher é uma afronta contra a
natureza.
Ensinaremos a eles o respeito que devem ter por nós, a partir do respeito que nós mesmas
temos por nós.
E se alguma de nós precisar de ajuda, teremos força para auxiliá-la. Só poderemos ajudar a nos livrar dos nossos tiranos se reconhecermos que merecemos o melhor e nos apoiarmos.
Merecemos ser tratadas como rainhas em respeito, admiração, amor, cuidado, afeto,  dignidade, carinho... E não menos que isso! É a majestade do ser feminino!

E depois que fizermos nossa parte internamente, ajudaremos então às mulheres da família, e então nossas vizinhas e amigas. Então poderemos nos unir e ajudar nossa comunidade e as mulheres da nossa cidade, do nosso estado, país. E então de outros países. Uniremos nossas forças para libertar as mulheres massacradas em países tiranos contra o aspecto feminino da existência!
Libertaremos o mundo!!!
Chegou a hora de mudar a educação de nossos filhos e filhas. Ensiná-los a serem pessoas de verdade.
Ainda há muito por vir.
E quando começar, quando o sol nascer, ocorrerá uma transformação profunda...
Que a semente comece apenas sendo delicadamente plantada em mentes e corações e almas de homens e mulheres de todas as partes do mundo.

- que frutifique.

 Uma profunda mudança nos padrões de comportamento das pessoas em todo o planeta é urgente e cabe a nós mulheres darmos o primeiro passo.
E que seja um passo criativo.
Vamos cantar, compor, dançar, coreografar, atuar, dirigir, tocar, pintar, esculpir, escrever, bordar, tecer nossas histórias...
Adentrar no grande mistério sagrado do feminino.
Vamos libertar nossa mulher selvagem.
Vamos libertar nosso ser original.
Assim, libertaremos a força sagrada de Gaia.
Libertaremos a força da Terra.
A força do amor incondicional, a força da paz.
A força da imobilidade, do silêncio, da criação.
Libertaremos a força da vida.

E isso, só depende de nós.

fotógrafa: Duda Las Casas - espetáculo A Mulher que Cuspiu a Maçã




quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Você já engravidou?

Estava aqui pensando... A internet se tornou uma grande armadilha, né? Seja qual for a opinião que tenhamos sobre qualquer tema, sempre encontraremos quem endosse o que acreditamos. As pessoas apenas gritam palavras de ordem. Parecem vários grupos de robôs programados, com chips de controle. Tenho uma sensação de uma profunda falta de identidade nos indivíduos. Uma confusão quanto ao que pensar... como pensar... o que dizer... Por outro lado, também aparece na internet uma necessidade muito grande de cada um dar sua opinião. Poucos diálogos e muitos monólogos. As pessoas têm se ocupado muito em ficar dando opiniões por aí. A vida do outro tem sido mais importante do que a própria vida. A internet se tornou um universo de futrica, controle, censura, inveja, dor de cotovelo, intolerância e culto ao ódio. Tá chato isso.
Fui pesquisar sobre aborto. Existe de tudo sobre o assunto. Sites verdadeiros e falsos. Estatísticas verdadeiras e falsas. Mas cada um vai acreditar no site que endossar a sua crença. Portanto não perderei meu tempo colocando estatísticas aqui.
Por isso o que escrevo aqui não é baseado em site algum. Nem é fundamentado no pensamento de ninguém. Não citarei livros.
Sou apenas uma mulher brasileira de 41 anos. Tenho inúmeras amigas. Gosto de conversar com pessoas. Observo tudo à minha volta. Sempre pondero sobre o que ouço por aí. Tento entender o ponto de vista do outro. A estrutura que leva o outro a determinado pensamento, atitude, comportamento. Não sou perfeita. Ainda bem. Tampouco sou modelo de nada. Mas gosto de pensar por mim mesma. Na verdade, é dentro da minha cabeça onde encontro liberdade. E é em nome dessa liberdade de pensamento que trago essa reflexão que pode ou não trazer algo que some para um pensamento maior do que eu.
Você já engravidou? E ao engravidar sentiu desesperadamente que não queria ter filho? Que não tinha vocação nenhuma para ser mãe? Ou que não queria ter pela sua carreira, ou idade, ou condição financeira, ou porque já tinha filhos, ou porque o pai não seria legal, ou porque o pai seria péssimo, ou porque você não queria ser mãe-solo, ou porque você não queria ter um vínculo para vida toda com esse homem, ou porque você se arrependeu mesmo, ou por você simplesmente se sentir mal com isso, ou por você ter medo de morrer no parto, ou por você ter pavor de pensar em como seu corpo vai ficar, ou por você não querer ser abandonada, ou por você não querer ser julgada ou outro motivo?
Então se você nunca engravidou (isso vale para homens e mulheres) e nunca sentiu nada do que coloquei acima, procure fazer de conta que é com você. Imagine que você engravidou. Escolha alguns desses sentimentos e sensações que sugeri. Se coloque no lugar da outra.
A mulher e o homem poderiam ter evitado. Mas não foi evitado. Agora já aconteceu.
A verdade é que não existe Lei dos Homens e nem Lei de Deus que impeça uma mulher que tem alguma dessas sensações que descrevi, de interromper sua gravidez. É algo profundo demais para ser julgado com tanta facilidade. E a força que move uma mulher a interromper uma gravidez indesejada é irredutível. A diferença é que mulheres com dinheiro farão um aborto seguro, podem até ir para países onde ele é legalizado, mas as mulheres sem dinheiro correrão sérios riscos de vida. Existem muitas mortes. Vejo isso como um caso de saúde pública.
Este é outro ponto. Na questão do aborto entram as crenças religiosas. Mas devemos lembrar que as crenças das pessoas são muito diferentes umas das outras. Não temos o direito de impor nada para ninguém. Portanto, se você não concorda com aborto, não o faça, mas uma outra mulher que não tem as mesmas crenças que você, tem o direito de fazê-lo com segurança. Inclusive com apoio psicológico. Inclusive com acompanhamento após o aborto. E orientação e apoio nos métodos contraceptivos que essa mulher vai usar daqui para frente.
Volto a dizer que meu ponto de vista aqui, é de saúde pública. E é de liberdade de escolha. É de segurança para a mulher.
Só peço para que, se você teve paciência de ler este texto até aqui, reflita. Não grite. Não precisa sair respondendo palavras de ordem, ou repetindo o que você já leu por aí. Qual a sua conclusão sobre isso? Pensando de forma coletiva. Pensando que nossa sociedade traz pessoas muito diferentes umas das outras. Pense em silêncio. Não tenha uma resposta rápida. Espere. Reflita mais um pouco. Em silêncio. E então, quem sabe, você chegará a alguma conclusão original?
Penso, logo sou mulher.
Sou mulher, logo existo.

Foto: Duda Las Casas - espetáculo "Mulher Selvagem"

domingo, 9 de setembro de 2018

O Velho, o Menino e o Burro

Os dias de hoje têm me lembrado a fábula do velho, o menino e o burro.

Na fábula os três seguem em um caminho.Passa uma pessoa e diz que o velho deveria montar no burro. Ele monta. Passa outra e diz que o menino é quem deveria estar no burro. Eles trocam. Vem outra e diz que os dois deveriam estar montados no burro. E eles montam. Vem outra pessoa e diz que isso é abusar do burro... e por aí vai. No final está o velho carregando o menino e o menino carregando o burro!

Impossível agradar a todo mundo!

Ah! Tá bom! Pode ser a velha, a menina e a mula. Porque não tem burra. O burro fêmea se chama mula! Ai... ok. E velhe, e menine e e burre. Ou x velhx, x meninx e x burrx. Ou incorporaremos do inglês o The. E vamos usar também o E e o X. The velhex, the meninex e the burrex.

- Então durex é síntese genérica do quê? Ah! Duro e dura. Entendi.