Na véspera do nosso espetáculo em Campo Grande sonhei com um sapão enorme e depois apareceram milhares de sapos no sonho. Tive uma sensação meio ruim.
Bem, o Helinho, nosso iluminador, no dia seguinte durante a montagem da luz no tomou um mega choque! Tivemos alguns probleminhas que atrasaram a montagem no Teatro Glauce Rocha. E depois, durante o espetáculo, o Leo torceu o pé ao sair de cena, logo após seu solo, que é bem no começo do espetáculo. Seu pé deslizou no tecido da coxia que estava no chão.
Quando o vi, pensei que ele estivesse tendo uma cãimbra (o que seria comum), mas estava era com muita dor. Pedi gelo, tirei seu coturno, o coloquei com o pé para cima e entrei em cena com o Mário para segurar um momento onde ele deveria estar atuando. O grupo viu que ele não estava e improvisou aquela cena.
No decorrer do trabalho Mário o substituiu em algumas partes, o grupo improvisou outras... e assim seguramos a onda. É desse jeito. Precisamos estar prontos para tudo. Artistas precisam estar prontos para tudo, afinal, tem dias que são assim, mais difíceis!
Bate-Papo
Após o espetáculo o bate-papo foi ótimo. Ficou bastante gente para conversar. Muita gente de dança e de teatro. Chico, amigo de Mário de muitos anos e fundador do Grupo Ginga, acabou colaborando para levar público naquela quarta à noite em Campo Grande. E sua colaboração foi fundamental! As perguntas foram mais técnicas a respeito do processo de criação, desenvolvimento da linguagem, forma,ão de cada um no elenco... mas em praticamente todos os lugares que fomos até agora, sempre perguntam como fazemos a integração da dança, da música e do teatro da forma como fazemos, e lá em Campo Grande isso não foi diferente.
Mário e Chico
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