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terça-feira, 9 de junho de 2015

2 - Temporada Trilogia do Feminino em Brasília - abril - 2015 - Teatro da Caixa

A data da temporada em Brasília foi se aproximando. E eu ficando progressivamente mais e mais nervosa. Não adianta. Tem 31 anos desde que comecei a dançar. E ainda fico nervosa. Até que para dançar com a Cia Mário Nascimento, ou atuar em grupos de teatro... não fico nervosa não... apenas atenta. Mas para dançar os solos... entro em pânico. Fico num profundo estado de tensão. Principalmente ali, pois seria a primeira vez que eu faria a Trilogia seguida, cada dia um solo diferente. Minha auto-crítica gritando, me dizendo que ainda havia muita coisa que precisava ser mais trabalhada... Fico preocupada com o cenário... com a luz... com o som... Uma sensação de solidão... até que, faltando uma semana para a viagem, me acalmei pois deu tempo de fazer as correções que eu queria. Passei os 3 ensaios gerais para o Mário treinar o som e o Juninho refazer a luz com o Mário.
Tive todo o apoio do Stúdio It, dirigido pela minha amiga Elaine Reis, em BH. É lá que eu ensaio.
Pronto. No dia de viajar eu já estava mais tranquila. Mário e Juninho foram de carro levando meu cenário. Eu fui linda de avião.

A produção em Brasília foi impecável. Chang Produções, dirigida por Juana Miranda. Ela cuidou, com sua equipe, de todos os detalhes! Até da tapioca que gosto de comer como lanche no teatro... rs. Os restaurantes que fomos eram ótimos e saudáveis! Fora que a divulgação foi excelente! Saí nos jornais e na Veja Brasília (em sua última edição). E as fotos do meu querido amigo Marco Aurélio Prates bombando!!!

Quarta-feira, dia 22 de abril. Estreia da Trilogia do Feminino em Brasília! O Teatro da Caixa tem capacidade para 400 pessoas. Bem, havia 350 para ver Mulher Selvagem. Havia bem mais mulheres do que homens na plateia. E teve um grupo de estudo do livro Mulheres que Correm com os Lobos, da Clarissa Pínkola que foi falar comigo após a apresentação. Que carinho!

Na quinta, dia 23 de abril tivemos 280 pessoas vendo O Vestido.

Na sexta, encerrando a Trilogia do Feminino, havia 300 pessoas para ver A Mulher que Cuspiu a Maçã.

Foi sem dúvida, um grande sucesso de público. A Trilogia foi muito bem aceita. Ficamos (eu e toda a equipe) muito felizes com o resultado.

Foi emocionante para mim fazer os três solos assim seguidos. O trabalho ganhou outra dimensão para mim. Foi desafiador como intérprete. Senti que cresci muito como artista ao enfrentar este desafio.
Não é fácil estar sozinho em cena. Não tem quem te salve. Acho que então somos obrigados a nos doar ainda mais para a plateia, pois eles são tudo o que temos.

No dia seguinte eu estava esgotada. à noite peguei meu voo de volta a BH.
Tudo bem.

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