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terça-feira, 11 de março de 2014

Texto Território Nu

Na mesma tarde que te levanto eu te amanheço
E no encanto que te revelo eu me desperto
na madrugada que te ameaço eu me arrependo
E no castigo que te imponho eu reconheço
E no silêncio que te tortura eu te dissolvo
E no momento que te sufoca eu te liberto
No castigo que te ameaça eu me massacro
E no massacre que te retorna eu me alivio
E no alívio que te espanta eu me mato
E na morte que te alimenta eu me perdoo
na manhã que te desperta eu te anoiteço
E na noite que te sorri eu permaneço.

Rosa Antuña - para o espetáculo Território Nu - Cia Mário Nascimento

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