Um fim de semana atípico: sexta-feira assisti ao show de Mônica Salmaso )ao lado de Dori Caymmi) interpretando o incomparável Dorival, Maria Brthânia completando 50 anos de carreira e a interpretação de Rosa Antuña com o espetáculo "A mulher que cuspiu a maçã". Sábado era dia de Maria Bethânia no show "Abraçar e Agradecer" em que comemora os 50 anos de carreira, que começou lá com a música 'Carcará'...
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Domingo, dia das mães. Fim de noite e vou lá para o Teatro CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil para assistir a última apresentação de Rosa Antuña com seu espetáculo "A mulher que cuspiu a maçã". Não, não há muito o que falar. É preciso assistir para se emocionar do princípio ao fim. Quarenta e cinco minutos de adrenalina e comoção. Como pode uma única criatura em cena transformar a vida num ir e vir de ser e não ter e querer e escolher e pedir e desistir e envolver e sensualizar e jogar o resto da maçã para o ar. Assim é o resumo desse espetáculo. Resumo, repito, pois não há como dimensionar cada gesto, cada olhar, cada 'suspiração' dessa bailarina, damçarina, atriz, performer chamada Rosa Antuña
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Domingo, dia das mães. Fim de noite e vou lá para o Teatro CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil para assistir a última apresentação de Rosa Antuña com seu espetáculo "A mulher que cuspiu a maçã". Não, não há muito o que falar. É preciso assistir para se emocionar do princípio ao fim. Quarenta e cinco minutos de adrenalina e comoção. Como pode uma única criatura em cena transformar a vida num ir e vir de ser e não ter e querer e escolher e pedir e desistir e envolver e sensualizar e jogar o resto da maçã para o ar. Assim é o resumo desse espetáculo. Resumo, repito, pois não há como dimensionar cada gesto, cada olhar, cada 'suspiração' dessa bailarina, damçarina, atriz, performer chamada Rosa Antuña
O palco é dela. Assim como Monica abusa dos graves e Bethânia das emoções, Rosa Antuña se transforma numa artista antenada em seu tempo presente passado futuro. Ela não surgiu agora. Ela mostra que ouviu muito, viu tudo e olha com detalhe a evolução de cada uma de nós. Ela respira vida, transforma o riso em choro, as lágrimas em sal da terra. Foi um fim de semana especial. Conheci e reconheci a força de três mulheres que são assim: de carne, osso e alma. Com silêncio e respeito. Com alegria e dor. Com abraço e agradecimento. Com amor e emoção.
Malluh Praxedes (11-5-2015)
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