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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Por um Mundo com mais Amor


Imaginem um grande grupo de pessoas, vindas de diversas partes do país, reunidas em um grande congresso de determinado assunto.
Todas essas pessoas têm o interesse por este tal assunto como ponto em comum. Também tiveram foco, determinação e organização para chegar neste congresso.
- Não. Este texto não é sobre empreendedorismo.
Imaginem que são seis dias de congresso. Ficarão todos no mesmo hotel. Essas pessoas irão conviver bastante.
Pois vamos imaginar: ao final do sexto dia de congresso inúmeros pequenos grupos terão sido formados.
Alguns mais fechados. Outros mais abertos. Uns mais fofoqueiros. Uns que criticam como as outras pessoas se vestem... outro grupo critica como os outros se alimentam ou como caminham... Alguns se tornam panelinhas fechadas que ninguém entra. E tem também pessoas soltas que circulam um pouco em cada grupinho. Tem pessoas que se isolam. Tem grupos que criam verdadeiros laços de amizade.
Mas todos estes grupos e pessoas têm algo em comum, que foi o interesse pelo assunto do congresso e a determinação, o foco e a organização para conseguirem chegar lá! E na verdade  todos se respeitam por isso.
E tudo bem que estes grupos se formaram. Foi espontâneo. É natural. As afinidades, crenças e interesses uniram e agruparam essas pessoas. Mas com uma afinidade maior que unia a todas e todos. Havia um assunto maior em comum.
E se pensássemos que esse assunto fosse nossa vontade de viver? Fosse nosso desejo de viver em um país onde tudo funcione? Fosse ver nosso país prosperando? E se esse for o algo em comum que tenhamos?
Então é natural que as pessoas se agrupem de acordo com suas crenças, afinidades, ideologias, gosto musical, religião... Mas um grupo precisa respeitar o outro grupo. Precisamos aprender a conviver, afinal, há algo muito amor que nos une.
Mas existem diferenças no jeito de perceber o mundo. No jeito de perceber como as relações sociais são construídas.
E precisamos dar espaço para o outro. Não podemos linchar ninguém, nem virtualmente, nem fisicamente.
Precisamos entender que talvez um outro grupo entende a vida de um jeito muito diferente do meu grupo.
Mas ainda assim, temos algo em comum. Algo maior. Nós trazemos em nossas células a história da humanidade. A memória de tudo o que foi feito de bom e de ruim. Temos ancestrais. Teremos descendentes. A vida segue e nós somos uma poeira na história.
O vento nos soprará. O que significamos no infinito do Universo? Quem somos nós diante do grande mistério da existência?
Brigar entre nós não faz sentido. Mas sim, somos diferentes. E somos muito parecidos em nossas diferenças.
Se começarmos a nos olhar com mais amor, talvez comecemos a enxergar o outro e a ouvir.
Todos temos nossas razões. Não devemos condenar as crenças uns dos outros.
Somos diferentes.
Somos parecidos.
Somos iguais.
Somos cópias.
Somos originais.
Somos tentativas.
Somos aprendizes.
Somos opostos.
Somos um.

É hora de nos unirmos e nos respeitarmos por um mundo com mais amor.



*   Lembrando que uma postagem de blog é apenas uma pecinha dentro do quebra-cabeças do entendimento.


foto: Duda Las Casas



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