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sábado, 9 de março de 2019

A Maldade


A maldade vem para nos lembrar de usarmos os nossos limites.
Limite do corpo.
Limite do osso.
Limite do queixo.
Limite que não deixo ultrapassar mais.

A maldade vem para tentar se espalhar em mim.
Mas não permito.
Apito na hora.
Eu grito: - Fora!

A maldade pode vir até fofinha
Ou vestida de rainha
Não me iludo
Expulso.
Expurgo.
Exonero!

A maldade pode vir forte, pode ser sorrateira, pode se disfarçar em conselho amigo, mas se tiver veneno
Eu me coço
E saio correndo!!



foto: Reyner Araujo, do espetáculo "Mulher Selvagem"

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