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quarta-feira, 23 de maio de 2012

O espetáculo em Cuiabá

No dia 20 perdi o café da manhã de novo.
Almoçamos no hotel, aliás, quase perdi o almoço que era só até às 14:00hs e cheguei no restaurante às 13:50hs! Estavam ainda à mesa Mário, André e Helinho. A cara deles não era lá muito boa. Disseram para que eu me sentasse. Pronto. Preparei-me para o pior.

Foi quando recebi a notícia: parte do cenário não havia chegado. Justo a rampa não veio! A princípio tive uma sensação de... vazio. E agora? Tudo no espetáculo é feito na rampa. Ela representa a grande escapada! Desânimo geral na mesa. Dúvida em relação a fazer ou não a apresentação...

A rampa ficou em Brasília, sei lá fazendo o quê! De repente, foi confundida e colocada no planalto e naquele exato momento estaria Dilma caminhando sobre ela! Oh!

Mário saiu para tentar solucionar o problema de alguma forma. Ficamos na espera até que recebemos a confirmação que sim, faríamos a apresentação!


Fomos para o SESC Arsenal, que é lindo! Chegamos no teatro lá dentro e havia uma grande caixa preta que substituiria a rampa! Ótimo! Mário arrasou! Com esse objeto cênico teríamos condições de adaptar algumas coisas e manter a essência do trabalho! E afinal de contas, o trabalho em si é mais forte do que qualquer cenário. E uma coisa que Mário sempre diz é que para ele, o foco é o artista. Por isso seus trabalhos são estruturados em cima dos artistas, mais do que em qualquer equipamento.


Parte do meu figurino ficou no case da rampa e também os sapatos meu e da Tice. Dancei com uma bota minha e ela com um tênis vermelho dela. Resolveu. E eu ainda tinha um vestido que é de Escapada mesmo.


Tudo certo, começamos o espetáculo. E foi ótimo! Estava lotado! Um público maravilhoso! E tinha na platéia, o irmão do Mário, com a esposa e as filhas, vendo-o dançar pela primeira vez! Foi muito emocionante. Foi uma vitória. Mais um teste que nos fez crescer.


O bate-papo após o espetáculo foi muito bom.


Bem, após a missão cumprida, fomos jantar com a família do Mário e depois pro hotel arrumar as coisas.

No dia seguinte saímos do hotel às 10:00hs para ir para o aeroporto. O ator Rodrigo Vrech foi conosco. Ele estava num outro projeto do SESC, de dar oficinas pelo Brasil. Chegamos no aeroporto em cima da hora! Quando ouvi, estavam chamando nossos nomes pelo microfone. Achei tão chique! rsrsrsrs... Mas deu tudo certo. No voo nos encontramos com o pessoal do Teatro Mosaico, de Cuiabá, que também iria se apresentar em Porto Alegre. Fomos batendo papo na viagem. Foi mais ou menos um "Pensamento Giratório Aéreo"! rsrsrs... Eles são muito queridos!

Bem... nossos dias no Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso foram de muitas aventuras e fortes emoçòes! Maravilhoso! E concluo este texto com uma expressão em mineirês que é a seguinte: "se num guenta, pa quê que vem? " rsrsrsr...

Um comentário:

  1. Espero que nos cruzemos mais vezes por esse país imenso. Muito sucesso a todos!

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